Oferecer o mesmo produto para atender duas clientelas ao mesmo tempo (EaD-100% e EaD-40%) parece ser um bom negócio. É isso que boa parte das instituições de ensino pensam quando resolvem escalar suas operações EaD. Mas, será que ofertar o mesmo conteúdo e processo acadêmico para os públicos diferentes é mesmo interessante para a sua IES?
É sobre este dilema que iremos discorrer neste artigo imperdível para você que está pensando em expandir a sua operação EaD regional ou nacionalmente.
Quem é o aluno da EaD-40%?
Como você já deve saber, é possível ofertar até 40% da carga horária de um curso de graduação presencial na modalidade de educação a distância (EaD-40%). Desde que este dispositivo foi autorizado pelo MEC, inúmeras instituições de ensino superior (IES) vêm utilizando essa prerrogativa legal para reduzir o custo de sua folha de pagamento docente, além de oferecer a seus alunos a possibilidade de reduzir as desgastantes idas e vindas até o campus.
Mas você já parou para pensar se é isso mesmo que o seu aluno quer? Sabemos que existem inúmeras ofertas de cursos de graduação nos mais variados formatos e modalidades possíveis. No entanto, se um aluno opta por um curso presencial, é isso que ele verdadeiramente quer: frequentar uma sala de aula. O artifício das IES de ofertar quase metade da carga horária do curso a distância colide muitas vezes com o propósito deste perfil de aluno, ávido pela troca de experiências e socialização presencial com seus colegas e professores.
Aí é onde começam os conflitos. Ao empurrar, ‘goela abaixo”, para este aluno toda essa carga horária consumindo conteúdos online, é natural que haja resistência ao método da EaD. Não tendo outra opção, o aluno passa a se queixar de tudo o que circunda essa oferta.
Por outro lado, o professor passa a ser uma figura importante no processo de engajamento deste aluno com o método de ensino a distância, e quando ele não compra o método, os problemas se asseveram.
Então, estamos diante de um aluno que é literalmente forçado a consumir um serviço educacional que ele efetivamente rejeita, o que demanda da tutoria, da coordenação de curso e de toda a estrutura de EaD da IES todo o cuidado e dedicação para propiciar o engajamento deste aluno.
Alternativas como aulas síncronas (ao vivo, via Internet) diretamente com o professor podem se constituir em formas de atenuar este nível de rejeição, quebrando a “distância” peculiar ao método de EaD.
Quem é o aluno da EaD-100%?
Diferente do aluno EaD-40%, o aluno que opta por se matricular em um curso 100% a distância já disse a que veio. Ele espera praticidade, autonomia e protagonismo de sua própria aprendizagem. Este aluno não se interessa em frequentar o polo de apoio presencial, esperando dele apenas o essencial: aplicação das provas e eventuais práticas laboratoriais, dependendo do perfil de seu curso.
Explorando ainda mais o perfil deste aluno, ele é essencialmente autodidata, e espera de sua IES um conteúdo atualizado e o mais abrangente possível. Links de “Saiba Mais” e materiais complementares soam como música para ele.
Curiosamente, as aulas síncronas são bem-vindas para este perfil de aluno, embora ele prefira acessá-las no formato gravado, pois dificilmente terá condições de conciliar a sua agenda com os momentos desses encontros ao vivo.
Estamos falando de um perfil discente trabalhador, que não tem tempo a perder. Ele precisa correr atrás do prejuízo, tentando obter a sua certificação profissional o mais rápido possível, pois, muitas vezes, disto depende a sua promoção funcional ou a ascensão de sua carreira profissional.
O pecado capital das IES que tentam fundir esses públicos
Existe uma máxima da administração mercadológica: para cada consumidor existe um produto específico. No afã de economizar seus recursos humanos e financeiro, não é raro observarmos instituições que tentam unir esses dois públicos em um único processo acadêmico. É de se esperar que esta decisão acarrete diversos problemas, pois não é possível atender a gregos e troianos ao mesmo tempo.
Qual a solução para atender esses dois públicos?
Em nossa jornada atendendo vários grupos educacionais, já aprendemos que o melhor dos mundos é termos duas operações independentes para atender esses dois públicos.
Para o público presencial (40%-EaD), seu engajamento está intimamente relacionado ao papel efetivo de seus professores e coordenadores de curso, o que justificaria, por si só, manter um processo acadêmico à parte, só para isto. Esse corpo docente precisa participar de encontros síncronos mensais ou até semanais, para manter o engajamento de seus alunos em alta.
Já para o público 100%-EaD, o processo acadêmico precisa ser pensado de forma independente do presencial, com matrizes mais circulares e dinâmicas, proporcionando de 8 a 10 entradas anuais, e uma quebra sistemática dos pré-requisitos entre as disciplinas, o tanto quanto possível.
Mas, o fato de criar duas operações diferentes não significa que a sua IES tenha que trabalhar com disciplinas distintas. Uma mesma disciplina pode, e deve, ser ofertada para as duas operações, porém com planos de oferta diferentes.
Observando a oferta da EaD por quase 200 instituições parceiras, a equipe de assessoria pedagógica da TeleSapiens já entendeu que essas disciplinas podem assumir a seguinte dinâmica em uma IES:
- 40%-EaD: oferta semestral de cinco disciplinas simultaneamente, com encontros síncronos espaçados.
- 100%-EaD: oferta mensal ou bimestral, com uma a duas disciplinas sendo ofertadas simultaneamente, respectivamente.
No caso da operação 100%-EaD, ter de 8 a 10 entradas anuais é uma questão de sobrevivência neste competitivo mercado de educação a distância.
Em que a TeleSapiens pode lhe ajudar sobre este tema?
A TeleSapiens oferece um catálogo completo para você planejar e aplicar conteúdo didático atualizado e diversificado para os dois públicos: EaD-40% e EaD-100%. São mais de 800 disciplinas que dão suporte para a oferta de mais de 80 graduações, incluindo cursos tecnólogos, bacharelados e licenciaturas.
Estamos falando do catálogo QualiSuper, que oferece, para cada disciplina, 160 a 200 páginas de e-book, cerca de 80 slides, 100 questões, 4 mapas conceituais, 4 trilhas interativas de aprendizagem em HTML5, de 4 a 8 desafios colaborativos para postagem em fórum (sala de aula invertida), de 4 a 8 atividades contextualizadas, de 1 a 4 games educacionais e, para as disciplinas mais práticas, simuladores para práticas laboratoriais imersivas com versões web e para o metaverso.
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